Diante das imagens da tragédia, exaustivamente exibidas nas TVs, jornais e sites, não sinto nada. Ou melhor, sinto estranhamento por minha própria indiferença. Nessa nossa época, quando tudo, da mais vulgar insignificância cotidiana ao evento mais fantástico, é incessantemente fotografado, filmado, postado, “compartilhado”, espalhado como vírus, chega um momento em que os olhos saturam e o espantoso vira ordinário.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Show de realidade
Diante das imagens da tragédia, exaustivamente exibidas nas TVs, jornais e sites, não sinto nada. Ou melhor, sinto estranhamento por minha própria indiferença. Nessa nossa época, quando tudo, da mais vulgar insignificância cotidiana ao evento mais fantástico, é incessantemente fotografado, filmado, postado, “compartilhado”, espalhado como vírus, chega um momento em que os olhos saturam e o espantoso vira ordinário.
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