Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...
Deixei esse poema de José Régio aqui em homenagem a Odele e Flávia,
no dia de seu aniversário
*
Um comentário:
Bella,
Que adorável este poema. E que lindo o teu gesto para comigo e Flavia. Uma ternura. Como dizem os portugueses, "és uma querida".
Muito obrigada. E claro, vou ler o poema para Flavia ouvir.
Beijos!
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